Contexto social

Novahumanitas constata que:

  • no meio de um progresso jamais alcançado, o ser humano vive hoje globalmente tenso, inquieto, insatisfeito, até frustrado e agressivo…
  • Estando científica, técnica e confortavelmente superequipado, experimenta um “vazio” interior que se confessa ou se oculta debaixo de um ativismo desenfreado e de uma busca insaciável de prazer.

Novahumanitas pergunta-se:

  • Porque é que os fantásticos avanços da ciência e da técnica não fazem o homem mais feliz nem lhe permitem sentir-se mais realizado?
  • Como se explica que o mesmo “progresso” levante enormes problemas sociais perante os quais as grandes potências mundiais se sentem impotentes?

Tentativa de explicação

 Novahumanitas considera que: 

  • O ser humano conquistou o mundo exterior, mas descuidou o conhecimento e a conquista do “seu próprio mundo”; a descoberta e exploração de si mesmo.
  • Cresceu a ciência, cresceu a técnica, cresceram as invenções e as máquinas, mas não cresceu a pessoa humana. 
  • O homem de hoje vive lançado para o exterior, está obcecado pela produtividade, tem muito para fazer mas esquece-se de ser… 
  • Talvez hoje, nos nossos países “hiperdesenvolvidos”, vivamos um autêntico “subdesenvolvimento” causador dos dramas sociais que sofremos e lamentamos: o subdesenvolvimento humano que afeta hoje inúmeras pessoas…
  • A crise do nosso mundo, aparentemente económica, política ou social, é isso sim uma crise de homens, HOMENS e de mulheres MULHERES. Os outros problemas são apenas a consequência.

Tentativa de resposta

Novahumanitas pretende:

  • Ajudar o ser humano a “descobrir-se a si mesmo” e explorar todo o potencial humano que leva dentro, para que possa sentir-se profundamente realizado e seja feliz consigo mesmo e com os outros.
  • Promover o desenvolvimento integral da pessoa, favorecendo a sua autêntica qualidade de vida humana, a sua verdadeira solidez interior e a sua liberdade profunda.
  • Contribuir para melhorar as relações humanas, facilitando uma maior harmonia, bem-estar e paz nas famílias, nos grupos sociais e nas empresas.
  • Favorecer, assim, a emergência de uma sociedade mais humana e mais “humanizante”, mais respeitadora da pessoa e do cosmos, mais orientada para o desenvolvimento dos valores profundos, relacionais e transcendentes.